Rouxinol

O canto do rouxinol é tido como dos mais harmuniosos e contrasta com a sua plumagem nada atraente.

Ave passeriforme da família dos turdídeos (Luscina ou Erithacus megarhynchos). Muito admirada por seu canto.

De plumagem inexpressiva, o rouxinol é muito admirado pelo canto, que é forte e se faz ouvir durante o dia e à noite, com notas sustentadas por longo tempo, em crescendo.

Rouxinol (Luscinia, ou Erithacus, megarhynchos) é um pássaro da família dos turdídeos, a mesma dos sabiás. Típico do centro-sul da Europa e de certas regiões do norte da Ásia, não ocorre na América. Mede 16cm de comprimento, é insetívoro e faz seu ninho no chão, com folhas secas, gravetos e fibras e o disfarça entre a vegetação de menor porte. A coloração, igual nos dois sexos, parda por cima e creme por baixo, só adquire algum realce na cauda, que é castanho-avermelhada. O rouxinol-europeu realiza migrações em diversos sentidos: atinge a Inglaterra e o País de Gales no verão e se desloca até o Irã, a península Arábica e a África no inverno. Dentre as espécies com ele aparentadas destaca-se o rouxinol-russo (Luscinia, ou Erithacus, luscinia), freqüente sobretudo no leste da Europa.

O nome rouxinol é aplicado também a outros pássaros famosos pela beleza do canto, mas de diferentes famílias, como o rouxinol-chinês ou rouxinol-do-japão (Leiothrix lutea), um timaliídeo do Extremo Oriente e da região do Himalaia. No Brasil, o nome é dado ao rouxinol-do-rio-negro (Icterus chrysocephalus), pássaro da família dos icterídeos, encontrado na Amazônia, o qual se destaca pelas imitações que faz com seu canto mavioso e forte.

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